(Um romano faz uma oferenda a Mercúrio nesse painel de mosaico de El Djem, foto de
No antigo calendário romano, MAIO era o terceiro mês do ano, que tinha dez meses no total. Mas posteriormente, ainda durante a República, o mês passou a ocupar a mesma posição no calendário que ocupa hoje. O mês, desde os tempos do calendário arcaico, sempre teve 31 dias.
Na versão mais difundida entre os próprios romanos, o nome Maio, ou Maius, seria decorrente da deusa Maia, uma divindade feminina da terra, que era associada ao deus Vulcano e que era a mãe do deus Mercúrio, que por sua vez era o pai dos deuses Lares, cultuados no mês de maio.
Assim, nas calendas de maio (primeiro dia do mês), uma porca grávida era sacrificada à deusa Maia pelo Flamen Volcanalis (sacerdote de Vulcano).
(Os “Fasti Praenestini, foto de Marie-Lan Nguyen)
Entre os muitos festivais romanos ancestrais celebrados no mês de maio, destacam-se a continuação da Floralia , cujos festejos iniciavam-se em 28 de abril, e o Idus Maiae, um festival em honra a Mercúrio e Maia, comemorado pelos comerciantes no dia 15.
Logo após a trágica morte do adorado general Germânico, sobrinho de Tibério e pai de Calígula, a data do seu aniversário, 24 de maio de 15 A.C., foi incluída no calendário uma oração à deusa Vesta em homenagem ao ilustre falecido, data que ainda era celebrada 250 anos depois do seu nascimento.
No final do século III D.C foi incluído no calendário oficial romano a celebração do dia do aniversário do imperador Cláudio II Gótico, que nasceu em dia 10 de maio do ano de 210 D.C.