MAXÊNCIO

Em 28 de outubro de 306 D.C, Maxêncio foi aclamado como imperador pela população romana e pelos remanescentes da Guarda Pretoriana.

Cabeça de Maxêncio, foto By shakko – Own work, CC BY 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=3273001

Nascido por volta de 278 D.C, em local ignorado, Marco Aurélio Valério Maxêncio era filho do ex-Imperador Maximiano e de sua esposa Eutrópia, que tinha origem síria.

Maximiano, era filho do dono de uma pequena venda próximo a Sirmium, na Panônia (atual Sérvia) e, como tantos outros compatriotas ilírios, fez uma brilhante carreira no Exército Romano, ascendendo aos mais altos postos da hierarquia.

O mais importante dos generais ilírios desse período foi Diocleciano, que reorganizou militar e administrativamente o Império Romano, a partir da sua coroação, em 284 D.C. Entre as inovações introduzidas por Diocleciano estava a divisão do poder imperial, antes centralizado na pessoa de um monarca que governava o Império a partir da cidade de Roma, entre quatro governantes, sendo dois mais graduados, com o título de “Augusto”, com as respectivas capitais em Milão e Nicomédia, e dois, em plano um pouco inferior e subordinados a eles, nomeados “César”, instalados em Trier e Sirmium.

Cabeça de Diocleciano

Esse novo regime de quatro governantes imperiais recebeu o nome de “Tetrarquia“. De acordo com o plano de Diocleciano, a sucessão se daria naturalmente entre os Augustos e os Césares que lhes eram subordinados, pela aposentadoria dos primeiros, após o que os novos Augustos nomeariam novos Césares.

Grupo de pórfiro representando os Tetrarcas, hoje inserido na lateral a Catedral de São Marcos, em Veneza

Diocleciano escolheu seu amigo e colega de generalato, Maximiano, como Augusto, ou co-imperador, em 286 D.C. Posteriormente, ele indicou, em 293 D.C, Galério e Constâncio Cloro como Césares. Garantida pela incansável energia e enorme prestígio de Diocleciano, a Tetrarquia, inicialmente, pareceu funcionar bem…

Em um matrimônio arranjado com finalidade política, Maxêncio casou-se com Valéria Maximila, fllha de Galério, também Tetrarca como o seu pai, por volta de 293 D.C. Eles teriam dois filhos, Valério Rômulo, nascido por volta de 295 D.C., e um outro, cujo nome não é conhecido.

Porém, em 305 D.C, Diocleciano, doente e cansado aos 60 anos de idade, resolveu se aposentar, abdicando em favor de Galério e partindo para viver em seu espetacular palácio-fortaleza na cidade de Salona, em sua terra natal. Boa parte do palácio ainda existe e em seu vasto interior nasceu a atual cidade de Split, na Croácia.

Reconstituição artística do Palácio de Diocleciano, em Split

Maximiano, obediente ao sistema criado por Diocleciano, também abdicou em prol de Constâncio Cloro.

Todos pensavam que Maxêncio, filho de Maximiano, e Constantino, filho de Constâncio Cloro, seriam os novos Césares. Porém, grande foi a surpresa quando Maximino Daia, sobrinho de Galério, e Flávio Valério Severo, este um velho amigo de Galério, foram nomeados. A Tetrarquia, que mal começara, já nascia, assim, ameaçada em sua estabilidade pelo preterimento dos dois candidatos naturais à sucessão.

Segundo o historiador antigo Lactâncio, o imperador Galério, já nessa época, teria passado a detestar Maxêncio, por motivos não muito bem esclarecidos.

Entrementes, em 25 de julho de 306 D.C.,na cidade de Eburacum (atual York), Constâncio Cloro morreu, e seu fiho Constantino foi aclamado Augusto pelas tropas comandadas por ambos, em campanha na Britânia, sendo reconhecido, entretanto, por Galério apenas para o posto menor de César.

Para suceder o falecido Constâncio, Galério nomeou seu amigo Severo como Augusto, tornando-o, assim, oficialmente coimperador, ainda durante o verão daquele ano de 306 D.C.

Quando o populacho de Roma soube que Galério planejava acabar com a isenção do imposto pessoal per capita (“capitatio“) de que gozavam os cidadãos da antiga capital, eles se revoltaram e aclamaram Maxêncio, um pretendente óbvio ao trono, Imperador, em 28 de outubro de 306 D.C.

A ascensão de Maxêncio na vetusta Roma foi relativamente pacífica: Apenas o Prefeito da Cidade, Abellius, que se opôs à aclamação, foi assassinado. Dois tribunos militares, Marcellianus e Marcellus, que provavelmente comandavam a Guarda Pretoriana, e, Lucianus, funcionário encarregado da distribuição de carne suína gratuita, apoiaram Maxêncio.

Maxêncio foi reconhecido como imperador pelas províncias da África e na parte central e meridional da Itália, além das ilhas da Córsega, Sardenha e Sicília, mas não no norte da Península, onde ficava Milão, uma das capitais do Império Romano no sistema da Tetrarquia, que era a sede do governo do imperador Severo, o Augusto do Ocidente.

Aureus de Maxêncio, foto By British Museum – British Museum, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=122653079

Todavia, Maxêncio inicialmente se absteve de usar os títulos de Augusto ou César e se autodenominou Princeps Invictus (“Príncipe Invicto”), na esperança de obter o reconhecimento de seu reinado pelo imperador sênior, Galério.

Enquanto isso, Galério ordenou que Severo deixasse a sua capital em Milão e fosse com seu exército até Roma para sufocar a rebelião. Ocorre que a maioria dos soldados que compunham este mesmo exército tinham sido comandados anteriormente pelo imperador-aposentado Maximiano, pai do revoltoso Maxêncio

Premido pelas circunstâncias, Maxêncio, pediu ajuda ao seu ilustre pai e propôs dividir com ele o trono. Então, quando Severo e seu exército chegaram às muralhas de Roma, com a intenção de sitiar a cidade, as tropas dele desertaram e se uniram ao seu antigo comandante e seu filho Maxêncio.

Cabeça de Maximiano

Frustrado, Severo acabou fugindo para Ravena, entregando-se, depois, a Maximiano, terminando por ser executado, segundo consta, por ordens de Maxêncio (Em outra versão, Severo teria sido forçado a cometer suicídio), em 16 de setembro de 307 D.C., na localidade de Tres Tabernae.

Com a morte de Severo, Maxêncio e Maximiano conseguiram estender seus domínios para o norte da Itália até o norte dos Alpes e a Ístria e Maxêncio sentiu-se confiante para reclamar o título de Augusto.

Enquanto isso, vendo o insucesso de seu amigo e colega Severo, Galério tentou intervir na Itália, invadindo a península à frente de seu exército, mas, após alguns de seus homens também desertarem devido ao prestígio de Maximiano, ele acabou sendo obrigado a se retirar da Itália.

Maximiano então, partiu para a Gália para obter o apoio de Constantino. Lá, na capital Trier, um pacto de amizade foi simbolizado pelo casamento de Constantino com Fausta, a filha de Maximiano e irmã de Maxêncio, no final de 307 D.C. Na mesma oportunidade, Maximiano também reconheceu Constantino como o Augusto do Ocidente. Este. contudo, manteria-se neutro no conflito entre Maxêncio e Galério.

Cabeça de Fausta, foto By anonymous – (User:Mbzt), 2012, CC BY 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=18368658

Entretanto, com o retorno de Maximiano à Roma, ele e o filho entraram em atrito. No início de 308 D.C, Maximiano atacou Maxêncio perante uma assembleia de soldados, denunciando seus maus atos no governo. Surpreendentemente, os soldados ficaram do lado de Maxêncio e, humilhado, Maximiano foi obrigado a fugir de Roma, indo procurar abrigo na corte de Constantino, em Trier (na atual Alemanha).

Por sua vez, ainda em 308 D.C., Galério, contando com a ajuda de Diocleciano, tendo em vista a situação caótica que a Tetrarquia se encontrava, convocou os rivais para uma conferência, em Carnuntum, no sudeste da atual Áustria.

A Conferência de Carnuntum resultou em um acordo um tanto precário: Maximiano, que formalmente ainda mantinha o título de Augusto, foi compelido a se aposentar novamente, e Maxêncio foi declarado um usurpador. Por sua vez, Constantino, que tinha se aliado com Maximiano e Maxêncio, foi confirmado, apenas com o título de “César”, o mesmo ocorrendo com Maximino Daia, no Oriente, para o desagrado de ambos, que reivindicavam o título de Augusto (que Constantino considerava já haver conseguido). Todavia, Galério nomeou outro amigo e companheiro de armas seu, Licínio, para ser o Augusto do Ocidente, o que, em vez de dirimir as controvérsias, acabaria aumentando a instabilidade. E somente em 310 D.C, Constantino e Maximino seriam “promovidos” a Augusto.

Para piorar a situação de Maxêncio, uma insurreição militar ocorreu na África, e as tropas aclamaram o vigário (governador) Domício Alexandre como imperador, também em 308 D.C. Esta usurpação, que chegou a controlar além das Dioceses da África, a ilha da Sardenha, durou até 310 D.C. e ameaçou consideravelmente o suprimento de cereais para a cidade de Roma. Ela somente foi debelada com a chegada de tropas comandadas pelo Prefeito Pretoriano Gaius Ceionius Rufius Volusianus, que derrotaram e capturaram Domício Alexandre, que foi estrangulado. A província foi impiedosamente pilhada pelas forças de Volusianus e as propriedades dos revoltosos foram confiscadas, propiciando a Maxêncio uma grande soma de recursos. Porém, em 310 D.C, ele perderia também a Ístria para seu rival Licínio.

Em 310 D.C, Maximiano tentou liderar uma rebelião contra seu anfitrião Constantino, que estava em campanha contra os Francos, espalhando a falsa notícia de que este teria morrido e oferecendo suborno aos soldados, que, no entanto, mantiveram-se, em sua maioria, leais. Constantino abandonou a campanha e retornou para a Gália, conseguindo capturar Maximiano. Contudo, devido ao grande prestígio de que Maximiano ainda gozava no Império, ao invés de executá-lo, Constantino perdoou-o publicamente, mas, em segredo, compeliu Maximiano a cometer suicídio, o que ele fez em julho daquele ano, enforcando-se.

Reinado de Maxêncio

Apesar das ameaças de seus rivais imperiais e da insurreição na África, Maxêncio conseguiu construir algumas obras monumentais na cidade de Roma. Ele construiu o Circo de Maxêncio, na Via Ápia, e a Basílica de Maxêncio, no Fórum Romano, que somente seria concluída e inaugurada por seu inimigo Constantino, o Grande.

Ruínas da Basílica de Maxêncio, no Fórum Romano

Um dos monumentos de Maxêncio que sobreviveram em melhor estado até os dias de hoje foi o Templo de Rômulo, no Fórum Romano, dedicado a seu filho Valério Rômulo, que morreu em 309 D.C, com cerca de 14 anos de idade e foi divinizado.

O Templo de Rômulo, no Fórum Romano

Inicialmente, as relações de Maxêncio com o Senado Romano pareciam boas. Mas, devido ao fato dele ter necessitado instituir tributos para financiar suas obras, inclusive na Itália, devido à perda de suas outras províncias, ele acabou ficando mal-visto na classe senatorial.

Parece que Maxêncio também procurou, ao menos inicialmente, ser tolerante com o crescente número de cristãos em Roma, permitindo até que eles elegessem um novo Bispo, o Papa Eusébio.

Quando Galério morreu, em 311 D.C, Maximino Daia, que já governava o Egito e a Síria, e Licínio, dividiram entre si as províncias do Oriente sobre as quais reinava o falecido. Este pacto contudo, teve vida curta, porque Licínio preferiu aliar-se a Constantino. Esta aliança entre Constantino e Licínio foi reforçada pelo casamento da irmã do primeiro, Constância, com o segundo. Em resposta, Maximino foi obrigado a enviar uma embaixada à Roma oferecendo o reconhecimento de Maxêncio como Augusto, em troca do apoio militar deste a Maximino.

O cenário agora estava armado para o início das guerras civis que colocariam em cheque a Tetrarquia.

Nominalmente, Maxêncio tinha a sua disposição, no Ocidente, um exército maior que o de seu oponente, Constantino, que não podia arregimentar todo o seu exército para uma expedição contra a Itália pelo fato de ter que deixar as fronteiras guarnecidas contra os bárbaros germânicos além do Reno.

Não obstante, Constantino resolveu atacar primeiro e se dirigiu para a Itália, comandando entre 25 mil e 40 mil homens, e atravessou os Alpes, na primavera de 312 D.C.

O primeiro combate sério ocorreu nas cercanias de Augusta Taurinorum (a atual Turim), quando a cavalaria couraçada (clibanários) de Maxêncio tentou cercar a infantaria de Constantino, que habilidosamente alongou sua linha para contê-los e contraatacou com a sua própria cavalaria que, armada de maças, aniquilou o inimigo com poderosos golpes. Ao constatar a derrota das tropas de Maxêncio, a cidade de Turim fechou seus portões, impedindo a entrada dos sobreviventes, e, após estes serem massacrados, recebeu os vitoriosos de portas abertas.

Porta Palatina, o Portão das muralhas romanas de Turim, foto By Godromil – Own work, Public Domain, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=7596252

O avanço rápido e bem-sucedido de Constantino fez com que outras cidades do norte italiano, incluindo a capital Milão, aderissem a sua causa. Assim, após passar parte do verão na cidade, Constantino resolveu atacar Maxêncio diretamente em Roma.

A estratégia de se entrincheirar atrás das formidáveis Muralhas Aurelianas havia funcionado para Maxêncio nos conflitos anteriores contra Severo e Galério, entretanto, desta vez, talvez estimulado porque o seu exército era mais numeroso, reforçado pelo fato de que a chegada do exército de Constantino às cercanias de Roma ocorria justamente na data em que ele celebraria o aniversário de seu reinado (dies imperii), Maxêncio resolveu enfrentar o rival em uma batalha campal fora da proteção dos Muros de Roma. Segundo um relato, ele também teria consultado os vetustos Livros Sibilinos, coleção de profecias oraculares da época da monarquia, e obtido um verso profético para o dia 28 do mês de outubro daquele ano, o qual lhe soou como um bom presságio (“O inimigo que atacar Roma morrerá uma morte miserável”).

Trecho das Muralhas Aurelianas, em Roma

Dias antes da Batalha, fontes cristãs relatam que Constantino teria visto um sinal de luz no céu, em forma de cruz, acompanhada dos dizeres : “In hoc signus vinces” (Neste sinal, vencerás) e, após, em um sonho, no dia seguinte, que pode ser o da véspera, o próprio Cristo terai aparecido para ele, em um sonho, e explicado que ele deveria usar aquele sinal contra os seus inimigos.

La Vision de Constantine, de Jacques Punel, séc. XVII, via Wikimedia Commons

A Batalha da Ponte Mílvio

No dia 28 de outubro de 312 D.C, que marcava o sexto aniversário do seu reinado, Maxêncio comandando suas forças deixou as Muralhas de Roma e marchou para enfrentar o exército de Constantino, que se encontrava acampado na Via Flamínia, nos arredores ao norte da Cidade, próximo à Ponte Mílvio. Esta ponte possibilitaria que os inimigos cruzassem o rio Tibre e se dirigissem à cidade, e por isso, havia sido previamente, nesta ou em oportunidades anteriores, construída tendo a parte central feita de madeira, para poder ser recolhida quando necessário, ou, segundo outras fontes, para poder ser preparada para ceder aos pés de um invasor.

A Ponte Mílvio, estado atual

O Exército liderado por Maxêncio cruzou a ponte em direção à margem norte, ficando com o rio às suas costas. O espaço entre as tropas e o rio era estreito, e portanto, em eventual necessidade de recuar, esta seria uma manobra problemática. Na verdade, Maxêncio era 11 anos mais novo que Constantino, que tinha bem mais experiência militar, e isto, mais do que tudo, deve ter influenciado o resultado.

Constantino ordenou que sua cavalaria atacasse a cavalaria de Maxêncio, obtendo sucesso em dispersá-la. A seguir, a infantaria avançou e um combate encarniçado seguiu-se. Maxêncio resolveu ordenar que seu exército recuasse para o lado sul do rio, em direção às muralhas. Porém, quando cruzavam a Ponte Mílvio, ela desabou, caindo todos que nela se encontravam no rio, morrendo muitos afogados, incluindo o próprio Maxêncio, sendo levados pela correnteza. O resto das tropas de Maxêncio, incluindo a Guarda Pretoriana, ainda tentaram resistir bravamente na margem norte, mas, em menor número, acabaram sendo dizimadas.

A Batalha da Ponte Mílvio, por Giulio Romano, c. 1520

Inicialmente, o povo e o senado se recusaram a acreditar nas noticias da derrota de Maxêncio, mas, no dia seguinte, o corpo dele foi encontrado e a sua cabeça exibida aos cidadãos na ponta de uma lança. Depois, ela seria enviada a Cartago, para que os locais tivessem certeza de que o reinado de seu monarca estava acabado. Toda a família de Maxêncio foi prontamente executada.

Ao entrar na Cúria do Senado Romano, Constantino, emulando um gesto que vários dos seus antecessores fizeram ao longo dos séculos anteriores, prometeu que as prerrogativas dos senadores seriam restauradas, e aquela assembleia, também repetindo um antigo costume, declarou a damnatio memoriae de Maxêncio. Com a vitória na Batalha da Ponte Mílvio, Constantino agora se tornara o indisputado Imperador do Ocidente.

As Insígnias Imperiais

Em 2006, arqueólogos italianos anunciaram a descoberta, na colina do Palatino, em Roma, de uma coleção de um cetro e lanças porta-estandarte imperiais, propositalmente depositadas em um buraco escavado no chão, sendo que a datação de carbono, o estilo e o contexto em que os artefatos foram encontrados permitem considerar que se tratam das insígnias imperiais do imperador romano Maxêncio, provavelmente escondidas por partidários fiéis do Imperador, talvez esperançosos de que ele tivesse sobrevivido à Batalha da Ponte Mílvio (leia nosso artigo sobre essa descoberta clicando no link),

Mas, talvez pior que a damnatio memoriae decretada pelo Senado Romano, para o nome de Maxêncio tenha sido a sua imagem como retratada pelos escritores cristãos que escreveram sobre ele estimulados pela conversão de seu rival e sucessor Constantino ao Cristianismo, pintando-o como um tirano sanguinário, brutal e incompetente, que perseguia a Igreja, algo que outras fontes sobreviventes não parecem dar suporte.

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